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sábado, 24 de julho de 2010

Gosto da variação. Seja da nota musical, ou de um amor que nasce e outrora se esvai.




Gosto de ser da exata maneira que quero ser. Sem mais nem porquê. Sem satisfação, ou é ou não é. Não vivo só nos extremos, há de ter um meio. O exato centro do fio da meada. A exata hora de tomar as rédeas e tomar como presente as surpresas que encontro pelo caminho.



Nem tão moderninha, nem tão retrógrada. Nem tão bege, nem um tom tão vermelho. Gosto de tudo que me faça sentir viva. Como as palavras que habitam um pedaço meu que nem mesmo escrevi, ainda.
Posso ser amada, amiga. Posso ser festiva e ter a alma em festa. Posso e devo sorrir em meio a tempestade. Posso não conter as marés que inundam meus olhos e posso ser vida. Vida de amor, de som, de vida.




Mas nada me faz mais contente de mim mesma do que saber quem eu sou.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Por onde andam as palavras que me faltam? Por onde andam as celebrações de um amor verdadeiro? Devem estar guardadas na ausência de tempo, no vazio das horas corridas na labuta da vida. Em algum lugar do tempo que me falta.